No dia 6 de maio de 1937, o Hindenburg, um dos maiores dirigíveis do mundo na época, partiu de Frankfurt, na Alemanha, rumo aos Estados Unidos. A bordo, havia 36 passageiros e 61 tripulantes.

Por volta das 19 horas daquele dia, o Hindenburg se aproximou do seu destino, a cidade de Nova Jersey. À medida que se aproximava do solo, uma chama atingiu o dirigível, causando uma grande explosão e incêndio.

O desastre foi registrado por diversos fotógrafos e cinegrafistas que estavam presentes no local. As imagens das chamas consumindo o Hindenburg e a tentativa desesperada de resgate dos passageiros e tripulantes se tornaram icônicas.

No total, 36 pessoas morreram no acidente, sendo 13 passageiros e 23 tripulantes. O Hindenburg também foi completamente destruído, deixando apenas sua estrutura retorcida e carbonizada.

As investigações sobre as causas da tragédia foram iniciadas imediatamente. Uma das principais hipóteses levantadas foi a de que a explosão teria sido provocada por uma faísca elétrica que teria inflamado o hidrogênio utilizado como combustível do dirigível.

O acidente do Hindenburg teve um impacto significativo na indústria de dirigíveis. Na época, esses veículos eram considerados o futuro da aviação, mas após a tragédia, a população começou a duvidar da segurança desses sistemas de transporte.

Com o tempo, os dirigíveis foram perdendo espaço para os aviões, que se provaram mais seguros e confiáveis. Hoje, ainda existem alguns dirigíveis em operação, mas sua utilização é limitada e restrita a poucas tarefas específicas.

O acidente do Hindenburg é lembrado até hoje como uma das maiores tragédias da história da aviação e um marco na evolução da tecnologia de transportes. A partir dele, a indústria aprendeu importantes lições sobre segurança e desenvolvimento de sistemas mais resilientes e seguros.